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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os farmacológicos – Os aspectos que os regem – Pt2

Entenda todo o processo que rege por trás dos farmacológicos – Pt2

Conheça a real intensão dos esteróides anabolizantes usado em um mundo profissional voltado ao esporte na parte II deste artigo.

Os intensificadores de performance em pouco tempo conseguiram invadir a raia de quaisquer esportes competitivos que envolvem o máximo desempenho atlético de um ser limitado.
E, essa quebra de limites é cada vez mais duvidosa diante de seu custo e benefício durante toda uma vida que, necessariamente, pode ser atingida negativamente ou positivamente pelo uso indevido de esteróides anabolizantes.

Mas o foco da discussão não é o uso de EAs em esportes de alto nível, como o futebol americano, o baseball e, claro, o fisiculturismo. O real foco é lançado aos usuários de esteróides ou os futuros usuários de esteróides que não possuem quaisquer intenções de competição ou desempenho atlético profissional.



Veja, há uma enorme diferença entre um indivíduo que usa ergogênicos hormonais, pois competirá por 20 milhões de dólares dentro de um campeonato e um indivíduo que usa as mesmas substâncias para ficar um pouco mais bonito para o verão seguinte. São patamares diferentes e as medidas e pesos devem ser diferenciadas de maneira clara e precisa.

Um atleta não possui muito tempo de vida útil para mostrar seu talento e fazer sua carreira e, todos nós sabemos muito bem disso. Logo, é totalmente aceitável que, orientado por profissionais qualificados, ele busque melhorar sua performance seja lá como for, incluindo o uso de tais substâncias homonais. Claramente, seus hábitos alimentares e de treinamento, também não estarão voltados unicamente para a saúde, mas sim pelo seu objetivo. Obviamente, não deve-se deixar a saúde em último lugar e, dar o devido valor a uma vida com a melhor qualidade possível.

O uso do esteróide na adolescência também vem crescendo de maneira assustadora no mundo inteiro. Tanto porque, a mídia lançou grande pressão a estética padrão humana, forçando meninas a terem um biótipo nos quais muitas vezes elas não podem ter por questões genéticas e físicas e os meninos a terem um outro padrão, tido como perfeito. Se antes tínhamos bonecos de brinquedo com um biótipo “normal”, hoje temos bonecos com incríveis simetrias musculares grandes. E o mesmo não deixa de acontecer com brinquedos femininos. Cada vez mais vemos bonecas vaidosas e assustadoramente seguidores do tal padrão imposto que, ao certo, ninguém sabe dizer o que é. Talvez, questão de época. Antes as gordinhas, agora as magrinhas… Antes os homens cheios e “saúdáveis” e hoje os homens fortes e musculosos. De uma forma ou de outra, isto começa a interferir no inconsciente da criança. Mas além desse grave problema de influência, ainda temos as oportunidades lançadas aos jovens no mundo esportivo.

Se seu filho, aos 16 anos chegasse em você e dissesse que seu sonho tinha sido realizado e ele foi convidado para o maior tipo de juniores de futebol americano do EUA, ganhando milhões, mas que necessitaria de uma forcinha extra para conseguir sua posição no time, você o ajudaria ou o deixaria fazer as coisas sozinho? Na pior das hipóteses proibiria e deixaria que ele se rendesse a outros tipos de droga como o fumo, a bebida, a cocaína e as metanfetaminas?

É mais do que óbvio que nenhum pai quer que o filho se envolva com quaisquer tipos de drogas. Mas espere, ele leva o filho a rede de fast food, ensina o pequeno desde cedo a tomar refrigerantes e a comer salgadinhos industrializados, além de biscoitos recheados e entupidos de porcarias. Faz a criança comer 10-12g de sódio por dia e, ainda apóia seu sedentarismo, porque ele também é sedentário. Indiretamente, apesar da questão moral e, da preocupação com a saúde de seu filho, ele está envenenando o filho e, talvez de maneira bem pior do que se ele mantesse uma boa alimentação, se exercitasse com freqüência e descansasse na medida certa, mas usasse esteróides anabolizantes.

Ora, isso não é um apoio ao uso de esteróides na adolescência e tampouco uma crítica aos usuários nessa faixa etária. Mas devemos deixar a hipocrisia de lado e ver que as coisas de fato estão ocorrendo no mundo contemporâneo e, devemos recebê-las da forma mais preparada possível, seja psicológica ou acadêmica. Todos sabemos os melefícios que os esteróides podem trazer, mas isto, com pesquisas e apoios de profissionais, pode ser muito bem minimizado ou aprimorado com novas descobertas endócrinas E, não devemos deixar de lado as questões psicológicas também pois, como é de conhecimento, os esteróides podem influenciar diretamente no convívio do indivíduo usuário com o resto da sociedade usuária ou não.

E no próximo artigo, vamos trabalhar um pouco sobre o uso dos farmacológicos para não desportistas profissionais.

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